Descubra as mudanças na Reforma Tributária proposta pelo Senado e os impostos seletivos

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As mudanças na Reforma Tributária incluem a unificação de tributos sobre consumo, introduzindo novos regimes tributários para diversos setores e ampliando fundos de desenvolvimento regional. Essas transformações, inicialmente anunciadas pelo relator Eduardo Braga, visam estabelecer limites mais definidos para a carga tributária, bem como a implementação de uma revisão periódica dos regimes especiais. Compreender as mudanças na Reforma Tributária é crucial para diversos públicos, desde empresários até consumidores, devido à sua abrangência e ao impacto potencial na economia brasileira. Este artigo tem como objetivo esclarecer os principais pontos da Reforma Tributária e examinar como ela pode influenciar diferentes aspectos da sociedade e da economia nacional.

Mudanças gerais da Reforma Tributária proposta pelo Senado

A Reforma Tributária (PEC 45/2019) aprovada pelo Senado introduz alterações profundas no sistema fiscal brasileiro, aguardando agora a análise da Câmara dos Deputados. As mudanças na Reforma Tributária buscam unificar diversos tributos para a criação do Imposto sobre Valor Agregado, composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços e pelo Imposto sobre Bens e Serviços, com abordagens diferenciadas para âmbito federal, estadual e municipal. A Reforma também propõe isenções e reduções tributárias para a cesta básica e a chamada “cesta estendida”, além de devolver a cobrança de impostos sobre energia e gás para famílias de baixa renda. Com um caráter progressivo, a Reforma visa reduzir a carga tributária para quem consome bens essenciais e aumentar para os que consomem bens mais caros. Contudo, existem críticas quanto ao aumento da carga tributária devido às várias exceções propostas. 

Além disso, a Reforma institui o Imposto Seletivo, voltado para produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, e promove alterações na tributação sobre heranças e propriedades de luxo, como jatinhos e iates. Para mitigar as perdas dos estados e municípios decorrentes dessas mudanças, a proposta prevê a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional, iniciando uma transição gradual que culminará na implementação total do novo modelo até 2033.

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As mudanças na Reforma Tributária: o que são impostos seletivos?

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Mudanças na Reforma Tributária: o Imposto Seletivo (IS) substitui parcialmente o IPI.

Introduzido nas recentes mudanças na Reforma Tributária, o novo imposto, destinado a substituir parcialmente o IPI, tem como objetivo principal desencorajar o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Comumente referido como o “imposto do pecado“, sua aplicação abrange produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e, potencialmente, alimentos e bebidas com alto teor de açúcar, além de itens danosos ao meio ambiente, como agrotóxicos.

Embora a medida inicialmente englobasse insumos agrícolas, ela foi alterada para facilitar a aprovação da Reforma, excluindo-os do Imposto Seletivo. No entanto, o relatório substitutivo da PEC 45/2019, apresentado pelo senador Eduardo Braga, trouxe mudanças significativas, estendendo a incidência do Imposto Seletivo à produção, comercialização ou importação de bens e serviços nocivos. Essa mudança visa distribuir a carga tributária de forma mais justa e consciente, refletindo as preocupações ambientais e de saúde pública.

As diretrizes detalhadas sobre a aplicação do Imposto Seletivo, incluindo exceções e métodos de cobrança, serão definidas por uma lei complementar posterior, que também esclarecerá os produtos específicos sujeitos à taxação. Esta abordagem aguarda a conclusão da Reforma Tributária, deixando pendente a lista final de produtos taxados e as alíquotas correspondentes.

Esse novo imposto ilustra um esforço para alinhar a política fiscal com objetivos maiores de bem-estar social e sustentabilidade ambiental, marcando uma etapa significativa nas mudanças da Reforma Tributária.

Como os Impostos Seletivos serão aplicados conforme as mudanças na Reforma Tributária

A introdução dos Impostos Seletivos no contexto da Reforma Tributária representa um ajuste significativo no sistema fiscal brasileiro. Este novo imposto, que substituirá gradualmente o IPI, será implementado na data de publicação da emenda, coexistindo com o IPI até sua completa extinção em 2033. Durante esse período, os produtos sujeitos ao Imposto Seletivo estarão isentos do IPI. A partir de 2027, as alíquotas do IPI serão zeradas, culminando na extinção total em 2033, com o intuito de garantir benefícios fiscais contínuos às empresas localizadas na Zona Franca de Manaus. Essa fase de transição busca preservar a competitividade dessas empresas, alinhando-se às mudanças na Reforma Tributária e proporcionando uma adaptação suave ao novo regime tributário.

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